Inaugurado em meados dos anos 1960, no centro de Belo Horizonte, o armazém foi construído para ser um complemento ao comércio que já se instalara no Mercado Central de BH. O espaço não foi ocupado por completo, e deu lugar a algumas gráficas, feiras e oficinas. Em 2018, o icônico bloco modernista passou por uma revitalização e se transformou em um grande polo criativo e espaço de produção mineira. Tornou-se cartão-postal, espaço cultural e destino gastronômico relevante da cidade.
Os cobogós, que identificam a fachada, produzem sombras no interior do Mercado Novo e revelam o fatiar do tempo. O movimento solar traduz a dinâmica do espaço e serviu de inspiração para um sistema de identidade versátil: para cada andar, uma marca, para qualquer hora do dia (ou da noite).
A escolha da letra foi inspirada na variedade tipográfica, de composição, e do público encontrado no espaço.
Para cada visitante, há um percurso singular que conecta espaços, serviços e pessoas. Compreender a história e a vida cotidiana desse local é uma forma de valorizar a memória da cidade.